As boas práticas de gestão implantadas ao longo do ano de 2019 pelo Governo de Goiás, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), asseguraram uma economia de R$ 9,2 milhões aos cofres públicos, de acordo com um relatório da Diretoria Financeira da empresa encaminhado ao presidente da estatal, Marcos Cabral.
Foi realizada uma ampla revisão de contratos, avaliando criteriosamente os serviços demandados, o preço praticado e o paralelo com o mercado privado. Com isso, foi possível reduzir custos em várias áreas, como pessoal e suprimentos, sem comprometer o bom andamento dos trabalhos.
Os mais de R$ 9 milhões economizados, de acordo com Cabral, serão utilizados no pacote de investimentos, a ser divulgado em breve pelo governador Ronaldo Caiado. “É um dinheiro importante, que vai auxiliar na recuperação dos distritos industriais já existentes, permitindo a atração de novas empresas ao nosso estado”, frisou.
A redução mais expressiva de custeio, de pouco mais de R$ 5 milhões – mais da metade do montante apurado – veio com a finalização de um contrato de uso de software de gestão de processos.
Outra redução expressiva foi no quadro de pessoal, com economia de aproximadamente R$ 3 milhões. Está sendo avaliado ainda um novo plano de cargos, de modo a aproximá-lo da iniciativa privada.
Vigilância privada e publicidade também sofreram quedas superiores a 70%. No caso do primeiro, foi realizada a substituição do serviço terceirizado pela assunção direta, saindo de R$ 555,2 mil de setembro a dezembro de 2018 para R$ 176,8 mil – economia de R$ 378,4 mil. Já a publicidade saiu de R$ 194,9 mil em 2018 para R$ 48,7 mil – redução de R$ 146 mil.
As diárias foram reduzidas pela metade – de R$ 224,9 mil para R$ 112,4 mil e os combustíveis, de R$ 212,4 mil para R$ 140,8 mil – queda de R$ 71,5 mil.
Os materiais de expediente e de limpeza sofreram, respectivamente, redução de 67,85% e 40,9%. Em valores, foram economizados R$ 70,3 mil e R$ 43,3 mil. Ao contrário do que era feito anteriormente, a compra direta desses materiais foi vedada, devendo ser realizada por meio de processo licitatório.
Mudança de rumo
Essa política de governança, determinada pelo governador Ronaldo Caiado, põe fim às práticas realizadas anos a fio, desde os tempos da extinta Companhia de Distritos Industriais de Goiás (Goiasindustrial), constantemente alvo de denúncias da imprensa e dos órgãos de controle.
Licitações dirigidas, salários superiores aos praticados no meio privado, ausência de mecanismos de controle interno, entre outras, eram rotina na estatal e não havia o menor interesse em alterar tal realidade.
Enquanto isso, os distritos industriais mantidos pela Codego não receberam os investimentos necessários, chegando a um nível de sucateamento estrutural que dificulta a atração de novas empresas, fundamentais ao desenvolvimento econômico do Estado e das cidades.
A intenção da nova gestão da estatal de desenvolvimento econômico é recuperar pelo menos 10 distritos industriais ainda em 2020 e avaliar a implantação de outros, focando especialmente os municípios mais pobres de acordo com o Instituto Mauro Borges e o Entorno do Distrito Federal, região historicamente carente.
“Pretendemos implementar um distrito em Santo Antônio do Descoberto, em parceria com a prefeitura, e daremos atenção especial ao Norte e ao Nordeste Goiano, que sempre foram esquecidos pelos demais governos. A meta da Codego é garantir o desenvolvimento econômico de todo o estado”, finalizou Marcos Cabral.
Comunicação Codego